A vinagreira é uma planta subarbustiva, florífera e muito versátil, conhecida no mundo todo pelas suas qualidades como ornamental, medicinal e comestível. A ramagem é avermelhada, erecta e ramificada desde a base, enquanto que suas folhas são verde-escuras, alternas, estipuladas, de margens serrilhadas e profundamente lobadas em três a cinco divisões. As flores surgem no outono e inverno, e duram apenas um dia. Elas são solitárias, sésseis, brancas a amarelas, com um cálice robusto e carnoso na base, de cor vermelha intensa. O fruto é uma cápsula, de formato ovalado e cor vermelha, com três a quatro sementes pardas.
No jardim, a vinagreira presta-se para plantio isolado ou em grupos, como em maciços por exemplo. Também é uma excelente opção para canteiros junto a muros. Além disso, por ser de rápido crescimento e comportar-se como bienal, é interessante o seu uso como uma cerca-viva temporária. Sua folhagem, textura e flores remetem ao estilo tropical.
É comum seu plantio em hortas e jardins de ervas, pelas suas propriedades medicinais e partes comestíveis. Os cálices também prestam-se para o feitio de sumos, chás, compotas, geleias, conservas, licores, vinhos e xaropes. Curiosidade: Da ramagem da planta ainda se podem extrair fibras têxteis, com diversas aplicações industriais.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de perene, a vinagreira deve ser conduzida como anual ou bienal, pois perde a beleza e o vigor com o tempo, necessitando de replantio. Suscetível ao ataque de nematóides, que enfraquecem as plantas de forma gradual. Por este motivo não é indicado replantá-la anualmente no mesmo local. Não tolera frio intenso ou geadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em estufa no fim do inverno.